A gestão do conhecimento (knowledge management) é uma área de atuação transversal que possui diversas áreas correlacionadas. A digitalização dos processos tem facilitado o acesso e uso da informação por diferentes áreas seja ela científica ou empresarial. A Era Pós-Digital intensificou a troca de dados do ensino superior mundial, despertando em estudantes, universidades e governos o interesse em conhecer sua posição em comparação com outras pessoas, instituições ou revistas científicas. Mais do que produzir grande quantidade de artigos científicos, é importante avaliar a qualidade da ciência em que esses artigos se baseia e o conhecimento gerado.
Os principais rankings universitários mundiais são: ARWU, THES, HEEACT, CWTS, Webometrics, SCImago, QS e America´s. O SCImago também possui o portal Journal & Country Rank que disponibiliza indicadores de mais de 30 mil revistas científicas de 239 países contidas no banco de dados Scopus (Elsevier ). Só em 2017 foram escritos e publicados mais de 3,5 milhões de artigos na base Scopus. Brasil contribui com cerca de 2% desse total. A média de autocitação mundial é de aproximadamente 38%. No Brasil à autocitação em 2017 foi cerca de 32%.
Autocitação excessiva pode estar relacionada com efeitos do isolamento científico. Mundialmente esse fenômeno tem sido chamado de insularidade científica (scientific insularity). Ocorre quando boa parte das citações recebidas é feita por pesquisadores do próprio país. Pesquisas voltadas para temas localizados ao invés de uma visão de ciência multidisciplinar e ampla, até falhas no ensino das práticas metodológicas em universidades, são algumas das causas do scientific insularity .
E você, sabe como andam as revistas brasileiras? Veja abaixo o ranking de revistas nacionais em diferentes áreas:
Agricultura e Ciências Biológicas