Uma oração sem sujeito é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal (ex.: haver no sentido de existir, e fazer no sentido de tempo decorrido). Observe a estrutura destas orações: “Havia um copo sobre a mesa” e “Choveu muito ontem”. Estas construções estão corretas. Porém, em artigos científicos, para deixar o texto mais impessoal, autores tendem a usar este tipo de construção para omitir os agentes de uma ação, o que é comum no português, porém, não é muito bem-vindo na língua inglesa. Exemplo disso seria: “Foram feitas análises de…”, “Notou-se que os resultados…”, e “Foram descritas três etapas…”. Existem maneiras mais eficientes de reescrever essas orações para o inglês, sem fazer o uso do sujeito oculto. Vejam alguns exemplos de versões para o inglês:
Exemplo 1:
Em português:
“Observou-se que a maioria dos resíduos necessitou de ajustes de pH”.
Tradução direta para o inglês:
“It was observed that most of the residues needed adjustments for pH”.
Removendo a frase sem sujeito:
“Most of the residues needed pH adjustments”.
Exemplo 2:
Em português:
“É importante destacar os estudos mais relevantes sobre o assunto”.
Tradução direta para o inglês:
“It is important to highlight the most relevant studies on the subject”.
Removendo a frase sem sujeito:
“The most relevant studies on the subject should be highlighted”.